O contato íntimo com o campo – e a vida simples do interior junto à natureza – foram, desde os primeiros anos de sua infância, impregnando aos poucos a personalidade e lapidando a vocação latente do futuro paisagista. As viagens frequentes ao sítio da família incentivavam, ao longo dos anos, o gosto espontâneo pelas atividades ligadas à terra. Já naquela época, mesmo sem se dar conta disso, ele ficava exposto à harmonia simples e bela das composições e arranjos que moldam as paisagens naturais. Ora, saber captar, compreender e reproduzir tal sabedoria, é por certo o pré-requisito essencial daqueles que se pretendem paisagistas de fato.
Anos mais tarde veio o curso superior em Engenharia Agronômica, que se revelou um passo fundamental capaz de adicionar as bases técnicas e científicas tão necessárias para melhor entender e lidar com os diferentes tipos de solo e as características intrínsecas de cada espécie vegetal. A seguir, juntou-se o outro elemento que compõe o equilíbrio desejável entre ciência e arte: a especialização em paisagismo.
Essa trajetória explica, em grande medida, sua busca permanente para alcançar a melhor harmonização possível entre as várias espécies de plantas que fazem parte de seus projetos paisagísticos, nunca menosprezando as regras básicas de respeito ao meio ambiente.